Expedição
Ilha do Mel / Superaguí /Ilha das Peças
05/01/2014 (domingo)
Depois de toda a
tralha conferida e arrumada no dia anterior, eu (Alexandre), meu irmão Abel e
meu grande amigo e fotógrafo profissional Fabiano Musial, partimos para Pontal do
Sul para dar início a mais uma aventura.
Chegamos lá por volta das 11h30min da manhã. Começamos a arrumar a carga nos caiaques, em média 35 Kg de carga em cada um, entre material para acampamento, pesca, e suprimento de água e alimentação. Depois de tudo arrumado partimos sentido a oeste cruzando o canal dos navios à esquerda rumo a Ilha do Mel, rumo oposto às barcas que fazem a travessia, pois como queríamos passar a noite no Forte, não queríamos arriscar de circundar a ilha por mar aberto. Demoramos duas horas e meia para fazer a travessia, pois a maré estava iniciando a vazante e não poderíamos esperar a virada da maré, se não só sairíamos à noite. Depois de chegar à ilha uma pausa para um descanso, às primeiras pessoas que avistamos foi um casal andando de bicicleta, depois do descanso mais uma hora de remada e paramos para o primeiro acampamento na ponta oeste da Ilha do Mel já com vista para Ilha das Peças.
Chegamos lá por volta das 11h30min da manhã. Começamos a arrumar a carga nos caiaques, em média 35 Kg de carga em cada um, entre material para acampamento, pesca, e suprimento de água e alimentação. Depois de tudo arrumado partimos sentido a oeste cruzando o canal dos navios à esquerda rumo a Ilha do Mel, rumo oposto às barcas que fazem a travessia, pois como queríamos passar a noite no Forte, não queríamos arriscar de circundar a ilha por mar aberto. Demoramos duas horas e meia para fazer a travessia, pois a maré estava iniciando a vazante e não poderíamos esperar a virada da maré, se não só sairíamos à noite. Depois de chegar à ilha uma pausa para um descanso, às primeiras pessoas que avistamos foi um casal andando de bicicleta, depois do descanso mais uma hora de remada e paramos para o primeiro acampamento na ponta oeste da Ilha do Mel já com vista para Ilha das Peças.
06/01/2014 (segunda)
Depois de uma noite
muito tranquila, acordamos e desmontamos acampamento partindo por volta das
oito da manha rumo à fortaleza Nossa Sra. dos Prazeres. A água estava uma manteiga,
e o vento a favor e no decorrer de todo o percurso foi usado velas. Tivemos a
companhia de inúmeros botos, os quais fizeram a nossa escolta até a fortaleza.
Chegamos lá por volta das 10h30min da manha, demos uma boa descansada e
almoçamos na pousada dos prazeres. Infelizmente perdemos a vazante, a qual nos
levaria até a ponta da ilha das peças, e devido ao horário (15h30min), não
poderíamos esperar mais, saímos com a maré enchendo mesmo, e demos uma bela de
uma remada para fazer a travessia da ilha do mel para as peças. A travessia foi
bem tensa com marolas em torno de um metro, e muito vento, mas com cautela conseguimos
desembarcar em um ponto para acampamento lá pelas 18h00min horas, onde montamos
acampamento.(FORTALEZA= S 25 30.536
W 048 18.896)
Chegada a Ilha das Peças.
07/01/2014 (terça) Ilha das Peças ( S 25 29.026 W
048 16.810)
Acordamos por volta
das (05h30min) e observamos o mar, durante toda noite o vento sul soprou forte,
e o mar amanheceu extremamente mexido, impossibilitando de entrarmos com os
caiaques na agua devido as grandes ondas. Optamos por levar os caiaques nos
carrinhos. Já nos primeiros 100 metros de puxada, um dos carrinhos quebrou
devido ao peso da carga (sempre leve um carrinho, que aguente a carga), e ainda
faltavam 4 km para a entrada na barra do Superaguí.
Iniciamos então a operação, puxávamos dois caiaques e depois voltávamos para pegar o outro, mas estávamos nos atrasando demais, e a caminhada estava extremamente cansativa. Então eu (Alexandre Savio) decidi enfrentar as ondas e ir remando. Prendi bem a carga, meu irmão (Abel) e o Fabiano, ajudaram a equilibrar o caiaque na arrebentação, e com ondas arrebentando em cima do caiaque e com muito custo, conseguimos em equipe concluir a operação. Remando em meio às ondulações, ficava de olho nos dois puxando os caiaques pela areia e comparava a minha velocidade (4,5Kph) em relação a eles, e ia me distanciando cada vez mais. Depois de uns 40 minutos, chego em fim a Barra do Superagui, encosto na areia ainda do lado da Ilha das Peças e vou de encontro aos meus companheiros para dar uma forca na puxada.
Iniciamos então a operação, puxávamos dois caiaques e depois voltávamos para pegar o outro, mas estávamos nos atrasando demais, e a caminhada estava extremamente cansativa. Então eu (Alexandre Savio) decidi enfrentar as ondas e ir remando. Prendi bem a carga, meu irmão (Abel) e o Fabiano, ajudaram a equilibrar o caiaque na arrebentação, e com ondas arrebentando em cima do caiaque e com muito custo, conseguimos em equipe concluir a operação. Remando em meio às ondulações, ficava de olho nos dois puxando os caiaques pela areia e comparava a minha velocidade (4,5Kph) em relação a eles, e ia me distanciando cada vez mais. Depois de uns 40 minutos, chego em fim a Barra do Superagui, encosto na areia ainda do lado da Ilha das Peças e vou de encontro aos meus companheiros para dar uma forca na puxada.
Cruzamos a Barra já
pelo rio, sem maiores dificuldades. Almoçamos num pequeno restaurante, fizemos umas compras,
recarregamos os eletrônicos, abastecemos a agua, e partimos com a mare lã pelas
14.30.
Depois de uma hora de remada mais ou
menos, resolvemos parar para pescar num costão de pedra de uma pequena ilhota.
Pegamos alguns robalos no pindoco e betaras e marimbaus no camarão morto.
Recolhemos a poita e remamos mais uma hora mais ou menos, avistamos um
rio desembocando na baia, era o rio das pacas, resolvemos explorar e entramos
no rio, grata surpresa. Pegamos bons robalos no camarão artificial, o Abel ferrou
um de uns 2,5 kg. Mas devido aos gigantescos enxames de butuca, pois o rio
margeava o mangue, tivemos que sair na correria e deixar o pesqueiro.
08/01/2014 (quarta)
Levantamos as 05.00 da matina e rapidamente desmontamos acampamento e partimos. Maré a favor, sem vento, e a baia lindíssima estava um espelho. E nos só contemplando os bandos de papagaios da cara roxa revoando a floresta do Superagui, os macacos bugios e micos fazendo a festa, e os botos novamente escoltando nossos caiaques. Maravilhoso. Precisávamos novamente abastecer nossa agua, então avistamos uma casa em meio à floresta e uma pequena e antiga igreja. Paramos e chamamos pelo novo amigo caiçara, o qual prontamente nos atendeu e nos informou que aquela igreja, simplesmente e a mais antiga do Paraná, Igreja de Nossa Sra. do Rosário, mais antiga que a de Paranaguá.
Levantamos as 05.00 da matina e rapidamente desmontamos acampamento e partimos. Maré a favor, sem vento, e a baia lindíssima estava um espelho. E nos só contemplando os bandos de papagaios da cara roxa revoando a floresta do Superagui, os macacos bugios e micos fazendo a festa, e os botos novamente escoltando nossos caiaques. Maravilhoso. Precisávamos novamente abastecer nossa agua, então avistamos uma casa em meio à floresta e uma pequena e antiga igreja. Paramos e chamamos pelo novo amigo caiçara, o qual prontamente nos atendeu e nos informou que aquela igreja, simplesmente e a mais antiga do Paraná, Igreja de Nossa Sra. do Rosário, mais antiga que a de Paranaguá.
Dali partimos rumo a
Vila de Bertioga, a qual encontramos depois de uma hora mais ou menos.
Desembarcamos e uma senhora muito prestativa abriu uma vendinha para nos
atender, tomamos umas geladas, pois ninguém e de ferro, batemos um papo com o
pessoal e partimos rumo a Vila do Tibicanga.
Neste dia, fizemos a maior remada da expedição, (22 km), e o sol estava a pino. Saímos de Bertioga por volta de 09.00 h da manha e só chegamos ao Tibicanga 13.00 h, extremamente cansados, pois o sol judiou demais. Ali conhecemos o Sr. Didi. Proprietário de uma mercearia e líder da comunidade dos pescadores, o qual nos acolheu prontamente providenciando um delicioso almoço. Depois de um longo bate papo e um breve descanso, saímos rumo a Vila do Guapecum, a onde pernoitaria na casa do Sr. Abraão. Já estávamos a avistar a vila do Guapecum, mas ainda tinha uma boa remada ate lá, e no caminho encontramos um pescador recolhendo uma rede, e o mesmo nos alertou, (E melhor vocês procurarem abrigo, pois daqui a pouco vai cair uma tempestade), dito e feito, só foi o tempo de recolhermos os caiaques no gramado do Sr. Abraão, e veio à tempestade com um vento de deitar palmeira. Para se ter ideia, duas grandes lanchas, procuraram abrigo na curva do rio em frente à casa onde estávamos, e mesmo apoitados tinham que se sustentar com o motor ligado, a coisa estava feia, e durou quase uma hora.
Neste dia, fizemos a maior remada da expedição, (22 km), e o sol estava a pino. Saímos de Bertioga por volta de 09.00 h da manha e só chegamos ao Tibicanga 13.00 h, extremamente cansados, pois o sol judiou demais. Ali conhecemos o Sr. Didi. Proprietário de uma mercearia e líder da comunidade dos pescadores, o qual nos acolheu prontamente providenciando um delicioso almoço. Depois de um longo bate papo e um breve descanso, saímos rumo a Vila do Guapecum, a onde pernoitaria na casa do Sr. Abraão. Já estávamos a avistar a vila do Guapecum, mas ainda tinha uma boa remada ate lá, e no caminho encontramos um pescador recolhendo uma rede, e o mesmo nos alertou, (E melhor vocês procurarem abrigo, pois daqui a pouco vai cair uma tempestade), dito e feito, só foi o tempo de recolhermos os caiaques no gramado do Sr. Abraão, e veio à tempestade com um vento de deitar palmeira. Para se ter ideia, duas grandes lanchas, procuraram abrigo na curva do rio em frente à casa onde estávamos, e mesmo apoitados tinham que se sustentar com o motor ligado, a coisa estava feia, e durou quase uma hora.
Passada a tormenta,
montamos acampamento no gramado e tomamos uns bons goles da famosa cataia, e
conversamos por um bom tempo com o Sr. Abraão.
Vanderlei Proprietário do local, que nos forneceu agua.
Igreja.
Vila Tibicanga. Um descanso depois de muita remada (VILA DO TIBICANGA = S 25 20.458 W
048 16.230 )
Didi, Proprietário e líder da comunidade dos pescadores. Nos serviu a melhor refeição de toda a expedição. E a mais barata também.
Vila Guapecun.(casa do seu Abraão) (S 25 22.369 W 048 18.849)
09/01/2014 (quinta)
Pulamos as 05.00 h,
desmontamos acampamento, e nos deparamos com uma mesa arrumada com café, leite
e um pãozinho torrado, feito carinhosamente pela esposa do Sr. Abraão. Ficamos
meio sem jeito, mas há dias sem um bom café da manha, caímos dentro. Despedimos-nos
agradecemos, fizemos umas fotos de recordação e partimos para a ponta oeste da
ilha das pecas, o sol novamente estava pegando e chegamos lá por volta das
10.30 h, e ali ficaríamos ate as 15.30 esperando a mare. Depois de nos
comunicarmos com a família, e de tomarmos algumas cervejas bem geladas, pedimos
um almoço de primeira e ainda demos uma palhinha musical com uns instrumentos
emprestados de alguns amigos parangonaras que tem casa na ilha e estavam chegando
para passar o final de semana. Foi demais o samba que tiramos. Também fizemos
amizade com dois casais que estavam num veleiro vindo de São Paulo, eles viram
nossa carta náutica, nossas informações do GPS e a s fotos via sat., e nos
parabenizaram pela aventura.
Bem, com a virada da
mare saímos cruzando o canal retornando para Ilha do Mel, onde acamparíamos no
Mirante da Marinha ao lado do posto da Marinha do Brasil. Foi um acampamento
muito bom, noite estrelado, banho de mar e uma boa dose de Absolut.
Chegada na ponta oeste da Ilha das Peças.(S 25 27.383
W 048 20.140)
Fazendo um som para pagar o almoço( almoço e cervejas 90,00 reais)
Mirante da Marinha ao lado do posto da Marinha do Brasil.
10/01/2014 (sexta)
Levantamos
acampamento em torno de 07.00 h, pois não demoraríamos muito a chegar à
Fortaleza da Ilha do Mel, onde novamente reencontraríamos nosso amigo
Cleverson, gerente da pousada dos prazeres, onde o atendimento e a comida são
de primeira. Chegamos lá em torno de 09.00h, e fomos direto bater uns robalos
na pedra da baleia bem na ponta do forte, lidamos com a pescaria por um tempo,
mas a vontade de tomar aquela gelada era maior, então nos dirigimos ate a
pousada, e ali almoçamos e descansamos ate as 16.00h.
Despedimos do
pessoal, e rumamos para o ultimo acampamento da expedição na ponta oeste da
ilha do mel, o vento soprava muito forte e estávamos indo somente na vela, foi
quando o suporte da vela do meu irmão Abel deu problema, devido as fortes
rajadas de vento, o mesmo arrebentou. Paramos em meio às marolas e puxamos os
caiaques para a areia para tentar arrumar, mas não tinha como, e o Abel teve
que prosseguir só no remo mesmo.
Chegamos ao local do
acampamento em um belo final de tarde onde o Fabiano pode fazer lindas fotos, e
já de frente para Pontal do Sul, olhávamos os navios cruzando o canal, e cronometrávamos
o tempo dos mesmos, desde seu avistamento na entrada do canal entre a Ilha do
Mel e Pontal do Sul, ate onde estávamos acampados, pois assim saberíamos quanto
tempo teríamos para cruzar para pontal do sul, sem nenhum risco. Quando
descobrimos que o tempo era só de 15 minutos ficamos meio apreensivos, e olhe
que estávamos na ponta oeste da ilha.
Hora de pendurar as sapatilhas para um descanso
11/01/2014 (sábado)
Acordamos as 06.00 e
desmontamos acampamento, e ficamos olhando para o mar ate as 08.30h da manha,
pois estava uma ventania e as marolas grandes, optamos por esperar. Quando foi lá
pelas 09.00h da manha o vento parou, e nenhum navio a vista, decidimos por
atravessar o canal mesmo com a mare desfavorável. Fomos bem tranquilos e foi
uma boa remada, duas horas e quarenta minutos, distancia de 6,5 km ate entrarmos no rio em Pontal do Sul.
O trafego de embarcações saindo e entrando do rio era muito grande e todos que passava
queriam saber de onde estávamos vindos, e todos comemoravam a façanha. Encostando
nossas embarcações, não demorou muito nosso apoio já chegou, e foi muito bom
rever a todos os familiares. Pois como fala meu irmão, partir e bom, mas
retornar e melhor ainda.
Organizamos toda a
tralha, e fomos direto para um bom restaurante, o qual o dono não acreditou na
fome dos três aventureiros.
Considerações finais.
Quando idealizamos
essa aventura não tínhamos nenhuma experiência com caiaques, muito mesmos com
navegação no mar, à rota foi alterada algumas vezes, em toda a aventura sempre
predomino a segurança em primeiro lugar.
Como se trata de um grupo
democracia e importante, o mais importante ainda e ter um líder no nosso caso
foi o Alexandre Savio.
As fotos foram feitas com uma Nikon p7000, como não tinha caixa
estanque para por a d700+24/70 não quis ariscar.
Qualidade das fotos não e grande coisa tendo em vista que a câmera e
fraca e gera muito ruído.
Se vc pensa em fazer uma aventura parecida não perca tempo com
desculpas, faça antes que realmente não tenha tempo, a vida e uma só então viva
ela plenamente.
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(publicitários) sem prévio aviso.
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uso de qualquer imagem sem prévia autorização estará sujeito às penas da lei
previstas pelo direito autoral e intelectual.
DADOS E INFORMACOES IMPORTANTES
Percurso = 87 km
Media de distancia diária=
12 km a 16 km
Velocidade media sem
vela= 3,8 Kmph
Velocidade media com
vela= 6,3 Kmph
Consumo de agua
diario = 7l a 9l
Gasto diario com
alimentacao e bebidas = 40,00 reais
Levar muito repelente
Contatos: Fabiano Musial
fabianomusial@gmail.com.br
www.fabianomusial.com.br
Fb.https://www.facebook.com/fabiano.musial
Alexandre Savio :
Email . alesavio77@yahoo.com.br
Fb: www.facebook.com/alexandre.savio.777?fref=ts
Abel Savio
Email. abel_savio@hotmail.com
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